TJRJ apresenta perfil dos novos magistrados aprovados no último concurso
O juiz José Guilherme Vasi Werner, juiz auxiliar do 38º Curso de Formação da Emerj, com os juízes aprovados no XLIX Concurso para Ingresso na Magistratura de Carreira do Estado do Rio de Janeiro e a equipe da Assessoria Especial de Imprensa do TJRJ.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) divulgou os resultados de uma pesquisa que traça o perfil dos 23 novos magistrados aprovados no último concurso para a Magistratura.
O estudo revela uma nova geração de juízes, majoritariamente jovem e com forte presença feminina. Entre os dados mais relevantes, observa-se que 13 dos novos magistrados são mulheres, representando 56,5% do total. A faixa etária predominante é de 25 a 34 anos, englobando 87% dos aprovados.
Outros pontos de destaque da pesquisa incluem:
- Formação acadêmica: 78% dos novos juízes são oriundos de universidades públicas.
- Experiência: 48% atuariam em diversas competências jurídicas, enquanto 26% têm experiência específica nas áreas cível e criminal.
- Consumo de mídia: 74% utilizam regularmente redes sociais, e 65% consomem conteúdo de blogs e podcasts.
- Confiança na imprensa: 73% dos novos magistrados declararam confiar nos meios de comunicação tradicionais.
A pesquisa também revelou que a grande maioria dos novos magistrados (95,6%) não possui filhos e 78% são solteiros, refletindo uma tendência de priorização da carreira nesta fase inicial.
O levantamento foi realizado durante uma aula sobre “O Judiciário e a Imprensa” ministrada pelo assessor especial de imprensa José Carlos Tedesco aos novos magistrados. Participaram da capacitação a diretora do Departamento de Comunicação Externa, Mariana Bazílio, e o chefe do Serviço de Redes Sociais, Felipe Barreto.
O módulo faz parte do programa do 38º Curso Oficial de Formação Inicial organizado pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj). Para o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, o curso contribui na preparação dos novos juízes para o início de uma jornada árdua, mas honrosa, dedicada a servir a sociedade fluminense.
“A tarefa de julgar é uma das mais sublimes e exigentes do serviço público. Cada decisão que proferirem terá impacto profundo na vida das pessoas. Portanto, cabe-nos a interpretação da lei com sabedoria, aplicando-a de forma a garantir que o julgamento seja justo e equitativo. Este é um compromisso que exige dedicação e abnegação”.
FB/MB
Foto: Brunno Dantas / TJRJ