Desembargador Wagner Cinelli lança “O último dia” em noite de autógrafos no Museu da Justiça
Desembargador Wagner Cinelli autografa exemplar de "O último dia" para a juíza auxíliar da Presidência Ana Paula Figueiredo
A noite de autógrafos do livro “O último dia”, do desembargador Wagner Cinelli de Paula Freitas e da jornalista Mariana Reade, lotou o Salão Nobre do Museu da Justiça na noite desta quinta-feira (15/8). O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, magistrados, servidores, amigos, familiares e convidados prestigiaram o lançamento da obra.
A dramaturgia de peça teatral aborda uma relação abusiva centrada em um casal que desde o namoro vivencia violências praticadas pelo homem contra a sua parceira.
“Literatura e as artes em geral ajudam a repensar, a refletir sobre diversas questões sociais para que tenhamos um mundo com mais respeito e equidade. Falar sobre a temática da violência de gênero de uma maneira mais acessível é algo que eu e a minha colega Mariana Reade procuramos apresentar nesse livro, possibilitando que públicos variados tenham essa percepção, que possam compreender o que é essa violência, sobre essa questão histórica da inferiorização da mulher na sociedade” diz Cinelli.
O desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, diretor-geral Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro destacou a importância da obra na luta contra a violência de gênero. “Em via de regra eu costumo dizer que as pessoas são mais ignorantes do que ruins. Esse livro, é um instrumento de conhecimento para que toda população tenha mais informação, com clareza.”
Para a juíza auxiliar da Presidência do TJRJ, Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, o desembargador “novamente presenteia a sociedade com mais uma obra que veio para ficar, que serve como objeto de estudo para que a sociedade possa compreender os diversos tipos de violência que as mulheres sofrem.”
“Ser um homem falando sobre violência de gênero e doméstica, é algo que precisa ser aplaudido. É um assunto que a sociedade como um todo deve tomar posicionamento, mudar condutas, reaprender e respeitar as mulheres”, disse a procuradora Carla Araújo, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Combate à Violência Doméstica e Familiar do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
LF/FS
Fotos de Felipe Cavalcanti e Rosane Naylor