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44ª turma do programa Justiça Cidadã é encerrada com aula de Direitos de Acessibilidade
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 18/12/2024 10:47

Da esquerda para direita: Claudia Brogno, chefe do SEPIS, Antônio Francisco Ligiero, secretário-geral do SGSUS, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, desembargadora Regina Lucia Passos e o juiz Rafael Carneiro

Da esquerda para direita: Claudia Brogno, chefe do SEPIS, Antônio Francisco Ligiero, secretário-geral do SGSUS, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, desembargadora Regina Lucia Passos e o juiz Rafael Carneiro

 

Cento e dez alunos da 44ª turma do programa Justiça Cidadã, da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), se formaram nesta terça-feira (17/12). A cerimônia de certificação foi realizada no Auditório Desembargador Paulo Leite Ventura, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj). A aula de encerramento foi ministrada pela desembargadora Regina Lucia Passos, presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão (Comai) do Tribunal de Justiça do Rio, que palestrou sobre “Direitos de Acessibilidade e Estatuto da Pessoa com Deficiência”.

Estiveram à mesa a chefe do Serviço de Planejamento e Apoio aos Programas de Ação Social (SEPIS), Cláudia Brogno; o secretário-geral da SGSUS, Antônio Francisco Ligiero; as desembargadoras Cristina Tereza Gaulia e Regina Lucia Passos e o juiz Rafael Carneiro.

Trazendo um panorama histórico da luta pelos direitos das pessoas com deficiência, a desembargadora Regina Passos afirmou que discutir a acessibilidade é muito mais do que só construir rampas, é preciso ter interesse em fazer mais. “A acessibilidade passa, primeiramente, por uma questão de atitude, a chamada acessibilidade atitudinal. Nossa proposta é incentivar o ouvinte a pensar em práticas que ampliem a acessibilidade de pessoas com deficiência e que busquem os seus direitos enquanto cidadãos”, explicou.

Ao agregar à aula, a desembargadora Cristina Gaulia pontuou alguns aspectos que a sociedade precisa superar para expandir a inclusão de forma concreta. “Nós temos três “Ds” para superar: a discriminação, a desigualdade e o desinteresse. Não podemos promover a discriminação porque ela gera a desigualdade entre as pessoas. E a mesma, por sua vez, gera o desinteresse. Nos tornamos frios e desinteressados para pensar soluções para os problemas que não atingem a nós, mas atingem o nosso próximo”.

 

Maria Helena Alves Araújo exibe diploma do programa Justiça Cidadã

 

A estudante de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Maria Helena Alves de Araújo é participante de um projeto comunitário voltado à agricultura familiar. Ela pretende usar os conhecimentos adquiridos nas aulas em sua carreira. “Eu conheci o Programa Justiça Cidadã pelas minhas amigas assistentes sociais e me interessei em fazer esse curso porque acredito que ele será um diferencial no meu modo de agir, dentro da minha profissão”, afirmou.

O Programa Justiça Cidadã completou 20 anos e capacitou mais de 200 pessoas em 2024. O programa visa capacitar líderes comunitários com informações básicas sobre Direito, justiça e cidadania. O programa tem duração média de 15 aulas, que são ministradas voluntariamente por desembargadores, juízes, servidores públicos e promotores de justiça.

Ao final da cerimônia, à convite de uma das participantes do programa, as cantoras Cissa e Diana Ferraz cantaram “Close to you”, da dupla musical americana Carpenters.

 

KB/FS

Foto: Felipe Cavalcanti/TJRJ