Órgão Especial homenageia desembargador Fernando Antonio de Almeida por aposentadoria
O desembargador Fernando Antonio de Almeida, ao centro, recebeu comenda e diploma das mãos dos desembargadores Luiz Zveiter e Ricardo Couto de Castro, presidente do TJRJ
Na sessão realizada nesta segunda-feira (10/3), o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro homenageou, com a entrega da Medalha de Honra da Magistratura, o desembargador Fernando Antonio de Almeida pela sua aposentadoria, após 36 anos dedicados ao Judiciário fluminense.
A comenda e o diploma foram entregues pelo desembargador Luiz Zveiter, presidente no biênio 2009/2010, e pelo atual presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Couto de Castro.
Coube ao desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, presidente do TJRJ no biênio 2021/ 2022, fazer a saudação ao homenageado, que foi seu companheiro no concurso para a magistratura em 1988. Henrique Figueira lembrou a origem humilde de seu colega na magistratura que, antes de se formar em Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC), sempre trabalhou e exerceu as profissões de empalhador de cadeiras e jornaleiro. Foi juiz em Paraíba do Sul, Volta Redonda, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Atualmente, ele integrava a turma julgadora da 6ª Câmara Criminal.
“O senhor está se desligando da magistratura, mas a sua chama continuará a brilhar na nova vida. Continue sendo feliz”, desejou o desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Couto de Castro, agradeceu o trabalho de mais de três décadas do homenageado na magistratura.
“Nesses 36 anos a chama não diminuiu e a nossa esperança é que a nova etapa em sua vida seja iluminada”, disse o presidente.
Em retribuição, o desembargador Fernando Antonio de Almeida lembrou que escolheu a sessão do Órgão Especial para ser homenageado por se sentir próximo dos amigos que deixará de ver diariamente com a sua aposentadoria.
“Não foi fácil chegar até aqui, já que sou de família origem humilde. Fui empalhador e me considero um artista. Talvez volte a advogar, mas, sempre que possível, comparecerei aos eventos neste Tribunal para rever os meus colegas”, finalizou o homenageado.
PC/FS
Fotos: Rosane Naylor