Auditores magistrados angolanos participam de visita mediada do Museu da Justiça do Rio
Grupo de auditores magistrados angolanos durante visita mediada promovida pelo Museu de Justiça do Rio
“É sempre bom vivenciar os fatos históricos de uma forma real e capaz de mudar a nossa perspectiva do conhecimento que possuíamos, até então, apenas através da leitura dos livros”, contou o juiz angolano José Manuel Aniel Silva. Ele e outros onze auditores magistrados de Angola, que estão no Brasil para conhecer as iniciativas da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), aproveitaram a estadia para participar da visita guiada “Ao Redor da Justiça”. A iniciativa foi promovida pelo Museu da Justiça do Rio nesta terça-feira, dia 28 de outubro.
O objetivo da ação, de acordo com a diretora do Museu, Silea Macieira, é incentivar que os servidores e colaboradores tenham um olhar mais contemplativo para a arquitetura que rodeia o Fórum Central. “Nosso propósito é chamar atenção de todo mundo que trabalha e que transita aqui no Centro da cidade, que passa por essas ruas sem olhar exatamente onde estão colocados, e chamar atenção para toda beleza arquitetônica e histórica. É um pequeno circuito que apresenta uma interação arquitetônica entre o antigo e o moderno”.
Museu da Justiça recebeu auditores magistrados angolanos para participar de visita guiada no entorno do Fórum Central
O passeio foi guiado pelas historiadoras do Museu Lydia de Carvalho Coelho e Tayna Louise de Maria, que levaram o grupo a conhecer o Paço Imperial, na Praça XV de Novembro; a rua Dom Manuel, onde o Museu e a Emerj estão situados; o Museu Histórico Naval, as Lâminas no Tribunal e o Largo da Misericórdia.
“A gente pensou em fazer uma visita que falasse sobre a paisagem urbanística do Centro da Cidade de forma que valorize a Rua Dom Manuel, que é onde fica o complexo do Tribunal de Justiça do Rio. A ideia é aproveitar esses dois sítios históricos antiquíssimos que temos na Praça XV e no Largo da Misericórdia para a gente compreender a história do Rio de Janeiro e do Brasil”, explicou a historiadora Lydia de Carvalho, no início da caminhada.
KB/IA
Foto: Felipe Cavalcante / TJRJ