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Mostra Artística Literária celebra expressão e sensibilidade no Judiciário
Notícia publicada por Secretaria-Geral de Comunicação Social em 11/11/2025 11h42

Noite de artes contou com apresentação do artista Matheus VK

“Uma das iniciativas mais importantes é a Mostra Artística Literária, que ocorre todos os anos. Quem traz a cultura e a arte é o próprio público interno do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O essencial é promover o diálogo e a reflexão sobre o enfrentamento e a prevenção do assédio e da discriminação.” 

A fala do presidente do Comitê de Promoção de Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação no 1° Grau de Jurisdição (Cogen – 1° Grau), desembargador Wagner Cinelli, definiu o propósito da Noite das Artes da III Mostra Artística Literária.  

A iniciativa foi promovida pelos Cogen – 1º Grau e Cogen– 2º Grau, em parceria com o Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (CCPJ). Música, textos literários, exibição de uma animação e dança integraram a programação realizada na segunda-feira, 10 de novembro, na Sala Multiuso do Edifício Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro. 

Para a presidente do Cogen – 2° Grau, desembargadora Patricia Ribeiro Serra Vieira, a arte salva, recupera e transforma.  “Eu acredito que a arte, na forma como a Mostra Artística Literária se propõe, acaba sendo um veículo que traz para nós a dinâmica de um movimento pessoal de aproveitamento de talentos e de uma amostragem dos nossos servidores, colaboradores, estagiários e juízes", destacou.  

A magistrada responsável pelo CCPJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, ressaltou a força e a influência da cultura na sensibilização das pessoas. “A educação oferece o preparo técnico, forma para a empregabilidade e capacita o indivíduo a ocupar um lugar de destaque na sociedade. Já a cultura é o que abre as portas da sensibilidade e da empatia. Em uma sociedade tão desigual como a nossa, é dela que nasce a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreender a dor alheia e, sobretudo, de reconhecer e valorizar as experiências de quem é diferente de nós”, afirmou. 

Show sobre masculinidade 

A atração principal da noite foi o show do artista Matheus VK intitulado Choro, Sim: um show sobre masculinidade, concebido como uma busca pela desconstrução e pela liberdade de cada um se expressar. 

 “A minha ideia é, por meio da música, da leveza e da poesia, mostrar que é muito importante que a gente se autoconheça. É se permitir ser quem a gente é, é sobre ser livre e autêntico”, destacou o músico. 

O show convidou o público a refletir sobre as contradições em torno do significado da masculinidade. O repertório incluiu composições como “Super-Homem (A Canção)”, de Gilberto Gil, além de “Soldadim” e “La Malemolência”, de autoria do próprio Matheus VK. 

Dança e reconhecimento 

Servidora Micheli Laviola realizou uma apresentação de flamenco durante o evento

Um dos momentos mais animados da noite foi a apresentação da servidora Micheli Laviola, que dançou flamenco e encantou o público com talento e ritmo. Durante o evento, expositores e participantes da mostra, que permanecerá montada no Salão Nobre do Edifício Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, receberam placas de homenagem pelo trabalho cultural desenvolvido. 

VS/ SF

Fotos: Rafael Oliveira/TJRJ