TJRJ empossa mais 52 servidores aprovados no último concurso
O presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, contempla um dos 52 novos servidores
O quadro de funcionários do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) foi reforçado nesta segunda-feira (25/06) com 52 novos analistas judiciários com especialidade em execução de mandados (oficiais de justiça), psicologia e assistência social. Todos foram aprovados no concurso de 2014. A solenidade de posse foi realizada no Auditório Antônio Carlos Amorim, no quarto andar do Fórum Central.
O presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, deu as boas-vindas ao grupo e elogiou a dedicação de todos por terem passado em um concurso muito difícil. Ele destacou a grande responsabilidade que cada um terá ao assumir o cargo no Tribunal de Justiça mais produtivo do Brasil, conforme pesquisa do CNJ, e acrescentou que os novos servidores ajudarão o Judiciário fluminense a manter e a aprimorar a eficiência e a prestação jurisdicional.
- Os servidores são imprescindíveis para o bom funcionamento da Justiça. É mérito de vocês, que passaram em um concurso dificílimo, a honra e a grandeza de representar o Poder Judiciário. Vocês são qualificados e certamente vão contribuir para ajudar o próximo, que é a nossa missão – enalteceu.
A cerimônia de nomeação dos novos servidores contou com as presenças da juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, Daniela Barbosa Assumpção, e do diretor-geral de Gestão de Pessoas (DGPES), Gabriel Albuquerque.
Por causa da crise econômica enfrentada pelo estado do Rio, marcada pela Lei estadual 7.483 que reconheceu o estado de calamidade pública, a convocação dos classificados só pôde ser retomada neste ano. A psicóloga Márcia Gomes Lopes, uma das novas servidoras, disse que estava perdendo as esperanças, mas que não deixou de acompanhar as informações sobre o concurso. Márcia tem mais de duas décadas de experiência profissional, com passagens pelo serviço público.
- Para ser sincera, eu achava que não tinha mais como ser chamada. Mas continuava acompanhando as novidades sobre o concurso. Quando eu soube da convocação, foi demais. Chorei e vibrei bastante – contou Márcia, que compareceu à cerimônia de posse com o pai, o irmão, a sobrinha e uma amiga, que é professora.
A psicóloga disse que seu trabalho em instituições como o Degase e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) não só lhe proporcionou experiência na área como gerou prazer pelo trabalho de acompanhamento e apoio aos assistidos por projetos sociais, além de aumentar sua vontade de trabalhar no Poder Judiciário:
- Além da valorização profissional e da estabilidade como razões para prestar o concurso, eu gosto muito da área judiciária. Agora, vou ter a oportunidade de conhecer um novo lado desse trabalho e poder contribuir com a minha experiência para ajudar as pessoas – comemorou.
Juíza leiga por cinco anos, Samanta Despinoy Valladares foi convocada para o cargo de oficial de justiça. Acostumada aos serviços do TJ do Rio e encantada com o Direito, ela prestou a prova para expandir os conhecimentos e ter contato com uma nova tarefa no Judiciário.
- Mesmo com a demora para a convocação, a esperança é a última que morre. Eu fiquei muito contente com a chamada, pois era um sonho e me dediquei muito para que se tornasse realidade – contou.
A mãe de Samanta, Bianca, lembrou dos percalços e desafios que toda família precisou superar para que a filha pudesse alcançar seus sonhos. Professora da rede pública, ela disse que criou a filha ao lado da avó, também presente à cerimônia.
- Essa é uma conquista muito grande. Ela se privou de muita coisa, se dedicou muito para estar aqui hoje, merece muito. E esse é só o início, ela ainda vai conquistar muito mais – previu, orgulhosa.
Fotos: Brunno Dantas
JGP/FS
