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Processos físicos serão digitalizados até o fim de 2022
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 27/07/2021 19:27

O vai e vem dos processos físicos no Tribunal de Justiça do Rio vai acabar. Já está em desenvolvimento no Judiciário fluminense um projeto para acelerar a digitalização e a virtualização desses processos, que hoje representam 22, 72% (1.526.032) do acervo em trâmite no tribunal (6.716.013 processos eletrônicos e físicos). A meta é concluir todo o trabalho até o fim do próximo ano.

A atual administração do Tribunal vem trabalhando de forma intensiva na digitalização e virtualização dos processos físicos. No início do ano, eles representavam 28,63% (2.057.199) do acervo em trâmite naquele momento (7.186.193 processos eletrônicos e físicos).

A nova iniciativa vai englobar toda a primeira instância, independentemente da fase. Para tanto, o projeto se desenvolverá em duas vertentes. A primeira direcionada para os fóruns Central, regionais e da Baixada Fluminense. Nessas unidades os processos físicos serão digitalizados, virtualizados e indexados por duas centrais, sendo uma delas responsável somente pela indexação.

‘Parceria 100% Digital’

Já a outra vertente é voltada para as comarcas do interior e juízes dirigentes de NURs. Nesse caso, a ideia é criar centrais que realizem todas as fases do trabalho, com apoio da Diretoria Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação de Dados (DGTEC), da Diretoria Geral de Estatística e Apoio à Jurisdição (DGJUR) e da Corregedoria Geral de Justiça, além de parceiros do ambiente jurídico através da iniciativa chamada ‘Parceria 100% Digital’.

A ideia é de um projeto aberto, que possa ter parcerias da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública, Ministério Público, Procuradorias Municipais, estagiários, de todos que possam ajudar na tarefa. É uma grande parceria de todos os atores do Tribunal de Justiça e externos. A meta é que todo o acervo esteja digitalizado até o fim da atual gestão.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) assumiu a digitalização da Dívida Ativa estadual através de convênio já assinado pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira. E comarcas como as de Petrópolis e Itaperuna, por exemplo, estão firmando convênios com a OAB e faculdades de Direito.