Desembargador Wagner Cinelli, presidente do Cogen, participa de lançamento de Cartilha de Direitos dos Povos de Matriz Africana
O desembargador Wagner Cinelli, presidente do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (Cogen) do Tribunal de Justiça do Rio, participou, nessa segunda-feira (5/6), representando o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, do lançamento da Cartilha de Direitos dos Povos Tradicionais de Matriz Africana, na Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OABRJ).
A solenidade, que contou com a presença de lideranças religiosas e de movimentos contra diferentes preconceitos e intolerâncias, advogados e pesquisadores, foi marcada por discursos que ressaltaram a importância da valorização e respeito às tradições africanas presentes na sociedade brasileira. Em pequeno discurso, o desembargador Wagner Cinelli destacou que a “ferida da escravidão”, sempre lhe doeu.
O magistrado lembrou que a formação da sociedade brasileira tem seu berço na África devido a “chaga” da escravidão e defendeu a união de todos na luta contra o preconceito. “Tudo que envolver preconceito, ódio e discriminação nós somos contra e precisamos estar juntos nessa luta contra essas coisas”, afirmou o magistrado.
A iniciativa da cartilha, resultante de trabalho coletivo com apoio da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra da OABRJ (CEVENB), presidida pelo Dr. Humberto Adami, tem por objetivo esclarecer e garantir os direitos fundamentais dos povos tradicionais de matriz africana. A obra reúne informações sobre direitos constitucionais, além de abordar questões relacionadas à religiosidade, cultura, discriminação e preconceito.
A cartilha, idealizada por Arethuza Dória, está disponível no site do TJRJ: /documents/10136/0/CARTILHA_11.pdf/0bddc03d-8425-9c8a-32be-f2ce7e5dc4ff?t=1685649989984