Tribunal debate aquecimento global, mudanças climáticas e sustentabilidade em seminário no mês do Meio Ambiente
Da esquerda para direita: Pablo Saulo, coordenador da Rede A3P e representante do Ministério do Meio Ambiente; Guilherme Syrkis, diretor Executivo do Centro Brasil no Clima; des. Teresa de Andrade Castro Neves, presidente da COSUS, des. Ricardo Rodrigues Cardozo, presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, juíza Auxiliar da Presidência; Simone Pszczol, diretora de Gestão do CBC; e Guilherme Lima, gerente de Estudos do Centro Brasil no Clima
Aquecimento global, mudanças climáticas, responsabilidade social. Esses foram alguns dos temas debatidos durante o seminário “Justiça e sustentabilidade”, realizado na tarde desta terça-feira (13/06), no Auditório José Navega Cretton, no Fórum Central. O evento foi mais uma das atividades realizadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho.
O seminário foi organizado pela Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do TJRJ (SGSUS). A abertura do evento foi de responsabilidade do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e a mediação ficou a cargo de Guilherme Lima, gerente de estudos do Centro Brasil no Clima (CBC).
Em breve pronunciamento, o presidente do TJRJ fez questão de destacar o espaço garantido em sua gestão à sustentabilidade e à responsabilidade social. Ele chamou atenção, também, para a presença de integrantes do projeto social Jovens Mensageiros, do TJRJ, na plateia do evento.
“Fico muito feliz de ver tantos jovens aqui nessa tarde, aprendendo mais sobre esse assunto. Para mim é muito caro abrir esse seminário. Quando me candidatei a presidente do TJ, tinha em mente alguns projetos, mas esse era um dos mais importantes: ter uma secretaria geral que tratasse de sustentabilidade e demonstrasse a preocupação da atual gestão com a responsabilidade social. Tenho orgulho em dizer que o TJRJ é um dos tribunais mais comprometidos com a sustentabilidade”, disse o desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo.
O seminário teve como palestrantes Carmynie Xavier, gerente institucional do CBC; Elianne Omena, consultora do Instituto Brasileiro de Biodiversidade; Pablo Saldo, coordenador da Rede A3P do Ministério do Meio Ambiente; e Paulo Protásio, diretor-executivo da Autoridade do Desenvolvimento Sustentável, órgão do governo do estado.
No evento, foi exibido um vídeo apresentando os projetos e realizações da SGSUS. Em seguida, Guilherme Syrkis, diretor executivo do CBC, falou sobre o trabalho realizado no centro.
“É inevitável falar o quão importante é estar aqui, com vocês do Judiciário. A pauta ambiental é difícil, já vivemos em uma emergência climática e os impactos são maiores para os mais pobres”, pontuou.
“Nós temos problemas, mas também temos soluções. E vamos trazer os novos caminhos para debate. A missão é aproximar a ciência, os desenvolvimentos tecnológicos, e a sociedade. Quando tratamos sobre meio ambiente e sustentabilidade estamos, na verdade, falando sobre o futuro, sobre a vida das pessoas”, analisou a bióloga Simone Oigman, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Biodiversidade e diretora de gestão no Centro Brasil no Clima.
A palestrante Carmynie Xavier apresentou o tema “Mudanças climáticas: perspectivas para o Judiciário brasileiro”. Elianne Omena falou sobre “Oceanos: novas fronteiras de exploração e ameaças”.
“Nós dependemos dos oceanos para manutenção da vida na Terra. Cerca de ¾ do planeta é mar, oceano. 98% do oxigênio que existe na atmosfera é proveniente dos oceanos”, explicou.
Pablo Saldo discorreu sobre a agenda ambiental na gestão pública, seguido por Paulo Protásio, que encerrou o seminário.
O evento contou com as presenças da desembargadora Teresa Castro Neves, da juíza auxiliar da Presidência Ana Paula Pena Barros, do juiz Marcel Duque Estrada, dentre outras autoridades.
MG/FS