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Cejusc do Méier forma mediadores na Língua Brasileira dos Sinais
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 02/08/2023 19:38

 

                                                                                                     Mediadoras formadas na Língua Brasileira dos Sinais exibem seus diplomas 

 

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro já conta com mediadores especializados na linguagem de Libras. Através do projeto “Inclua-me”, o Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e de Cidadania (Cejusc) do Méier, bairro da Zona Norte do Rio, sete mediadoras foram formadas. Agora, elas estão habilitadas para atender aos cidadãos que podem ter suas questões apresentadas ao Judiciário fluminense mediadas e com total entendimento das negociações propostas. 

As atividades acadêmicas de formação das alunas duraram quatro meses. E a iniciativa de promoção do curso foi da juíza Cláudia Márcia Gonçalves Vidal, coordenadora do Cejusc do Méier.

Para a professora Débora Oliveira, tradutora intérprete de Libras, a experiência de ministrar o curso de Libras para uma finalidade tão especial, a da mediação, foi gratificante. 

 “Aprendi muito com alunas mediadoras, sempre empenhadas, participativas. Usar a Libras na mediação de conflitos é dar voz a quem estava invisível socialmente.  As pessoas portadoras das necessidades auditivas poderão agora ser recebidas por profissionais que irão compreendê-los em sua primeira língua, no caso a Libras”. 

De acordo com a professora Débora Oliveira, na última aula de um dos módulos do curso, as alunas fizeram uma simulação de medição toda na Língua Brasileira dos Sinais. 

“Eu convidei uma surda, a senhora Valéria, para participar da aula de simulação de uma mediação, com todas as partes usando somente a libras como palavras.  Ela entendeu e interagiu o tempo inteiro com as mediadoras. Foi recompensador, emocionante e gratificante viver essa prática dos ensinamentos e solidificar mais ainda o entendimento da importância de humanizar o atendimento das necessidades de quem usa a Língua Brasileira de Sinais, a libras, para se comunicar”. 

Alice Dubauskas foi uma das mediadoras que concluiu o curso. Ela considerou enriquecedora a experiência de aprender a se comunicar em Libras. “Acredito que essa iniciativa do Cejusc do Méier é um caminho de inclusão e de respeito com pessoas que têm necessidades especiais de audição”, observa.

FS