Mês da mulher: jovens de projetos sociais do TJRJ assistem palestra sobre violência doméstica
Jovens integrantes dos projetos sociais foram esclarecidos, através da palestra, sobre a importância do combate a violência de gênero e a cultura da paz
O mês de março é marcado pela celebração do Dia Internacional da Mulher, mas as comemorações da data não podem deixar de lado outro aspecto fundamental na luta diária pelos direitos femininos: a conscientização. Para isso, a Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do TJRJ reuniu, nesta quinta-feira (13/03), participantes dos Programas de Inclusão Social do Tribunal para a palestra “É tempo de lembrar das mulheres vítimas de violência doméstica".
Defensora pública há mais de 30 anos, Simone Estrellita, que já atuou como titular do Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher, foi convidada para conversar com integrantes dos projetos Inclusão Legal, Começar de Novo, Jovens Mensageiros e Justiça Pelos Jovens. Ela abordou temas como feminicídio e violência de gênero, além de demonstrar, através de relatos vivenciados em sua atuação na Defensoria, que a justiça e a sociedade podem trabalhar para proteger as mulheres vítimas de violência.
Ao final, a defensora citou a declaração da ONU de 1984 sobre os Direitos dos Povos à Paz para deixar um recado. “O direito à paz, segundo esse documento, significa a possibilidade de a gente usufruir os nossos direitos sem sermos impedidos, e isso tem íntima relação com as mulheres vítimas de violência”.
A Diretora da Divisão de Ações Sociais (DIISO), Márcia Fayad, prestigiou a palestra e destacou a necessidade de promover uma reflexão sobre o tema. “Comemorar o Dia Internacional da Mulher é muito legal, mas lembrar das mulheres vítimas também é muito importante. Aqui nós temos pessoas com modelos familiares que foram de violência, e essa palestra também serve para desconstruir essa visão, entendendo que a liberdade de amar não é prender.”
Para Iasmin Pereira, que participa do projeto Inclusão Legal, a palestra serviu para alertar sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no cotidiano. “Muitas mulheres estão sendo mortas, vítimas de feminicídio, e a gente anda com medo na rua. Então, é importante lembrar disso nessa data.”
PB*
Foto: Felipe Cavalcanti
*Estagiário sob supervisão de FS