Nupemec realiza cerimônia de formatura da Justiça Restaurativa
Cerimônia de formatura dos cursos básicos de Justiça Restaurativa foi realizada na Emedi
A Escola de Mediação (Emedi) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) realizou, no Auditório Nelson Ribeiro Alves, nesta segunda-feira, dia 15 de dezembro, a cerimônia de formatura de duas turmas de facilitadores dos cursos Básico da Justiça Restaurativa e de Apoio Continuado em Justiça Restaurativa. Além da turma formada na capital, os alunos que tiveram formação em Nova Friburgo, na Região Serrana, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), também receberam o certificado de formação.
“Hoje, encerramos o primeiro ano de uma capacitação continuada. Os facilitadores formados anteriormente tiveram um ano de acompanhamento e aprofundamento técnico, visando a aprimorar o desenvolvimento de projetos de Justiça Restaurativa, em círculos de diálogo e celebração em contextos mais complexos e conflituosos. Estamos avançando na capacitação dessas pessoas”, destacou a coordenadora-geral do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), Claudia Ferreira de Souza.
A metodologia da Justiça Restaurativa oferece diversas técnicas, incluindo mediação vítima-ofensor e outras abordagens. No entanto, os círculos têm sido priorizados, pois permitem o envolvimento de um número maior de pessoas. Isso possibilita envolver diversos participantes de vários processos. “A título de exemplo, é possível reunir, em círculos, grupos de mulheres vítimas de violência e homens que praticam violência, promovendo debates sobre temas específicos com o objetivo de fomentar a sensibilização, a reflexão e a mudança comportamental”, acrescentou.
Grupo de Setenta participantes recebeu seus certificados de conclusão durante cerimônia
O encontro foi conduzido por Claudia Ferreira de Souza; pela chefe do Serviço de orientação e Apoio Técnico às Unidades e Justiça Restaurativa (Seori) do Nupemec, Patrícia Glycerio, e pela diretora da Emedi, Gabriela Valadão. Elas destacaram a importância do papel de cada aluno, sendo que alguns já atuam como mediadores e estão envolvidos em projetos sociais.
"Os facilitadores são voluntários, oferecendo uma prestação de serviço valiosa. O aprendizado em Justiça Restaurativa transcende o contexto profissional, impactando a vida pessoal e familiar dos participantes. A principal exigência para atuar é a disposição para ouvir e auxiliar as pessoas em conversas que abordam questões profundas. Esses profissionais serão integrados aos projetos desenvolvidos no Tribunal, abrangendo as áreas criminal e de infância, bem como outras áreas que têm estabelecido, cada vez mais, convênios com outros setores do Tribunal”, enfatizou a Cláudia.
Ao final da cerimônia, os 70 participantes receberam o certificado de conclusão e comemoraram mais um passo importante na adoção de métodos consensuais para a resolução de conflitos, alinhando-se às melhores práticas de gestão pública e fortalecendo o compromisso com a celeridade e a justiça nos processos.
SV/SF
