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TJRJ avalia equipamento que pode melhorar acessibilidade de deficientes visuais a processos
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 21/04/2021 21:52

                                                                                            A servidora Rita de Cássia Franco Ferreira testou o aparelho

 

Um pequeno tablet com mouse acoplado capaz de escrever em braile ou transformar em áudio o que se passa na tela.  O equipamento, que promete trazer acessibilidade a servidores, advogados e ao público que frequenta os fóruns do estado e que tenha alguma deficiência visual, foi apresentado nesta quarta-feira (21/4) durante encontro entre o presidente do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, e membros da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Comai) do TJRJ, presidida pela desembargadora Regina Lúcia Passos.  

A ferramenta, segundo Lhuba Batuli, representante da empresa AE Tecnologia, foi inicialmente desenvolvida para auxiliar na alfabetização em braile de crianças cegas ou com baixa visão, do projeto “Biblioteca Acessível”, em Fortaleza, no Ceará. A versão do equipamento para o Judiciário foi batizada de “Justiça Acessível”.  E, segundo seu fabricante, permite acesso integrado ao sistema do TJRJ e capacidade para um acervo de três mil itens de conteúdo, como jurisprudências, atos normativos, códigos, etc.  

Durante a apresentação, o equipamento pode ser testado pelos participantes, como as servidoras Rita de Cássia Franco Ferreira, da Divisão de Processos Administrativos Sigilosos da Corregedoria-Geral de Justiça; e Ana Paula Ruas, da Diretoria-Geral de Tecnologia da Informação.  

A adoção do tablet – que pode ser utilizado no formato de totem - pelo Judiciário fluminense ainda será avaliada pelos membros da Comai e pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio.  O desembargador Henrique Figueira afirmou, em seu primeiro encontro com integrantes da comissão, que criar e ampliar mecanismos de acessibilidade vai ser sempre uma das preocupações da administração.     

A presidente da Comai, desembargadora Regina Lúcia Passos, aproveitou para agradecer à Presidência o atendimento a um dos primeiros pedidos da comissão: a modificação no acesso das pessoas com deficiência ao sistema do Tribunal.     

“Trouxemos ainda ao presidente, que tem se mostrado muito sensível, algumas propostas, como a extensão do comodato de equipamentos e mobiliários de acessibilidade para esses servidores”, disse a desembargadora.  Segundo a presidente da Comai, “o Tribunal é um local não só de debate jurídico e realização da justiça, mas também de inclusão social.  

AB 

Fotos: Brunno Dantas