Invasão ao prédio do Grupo Galileo em Ipanema
O juiz Diogo Barros Boechat, auxiliar da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, esclarece que é de competência da segurança pública impedir as invasões que têm ocorrido no prédio arrecadado pelo juízo e componente da Massa Falida do Grupo Galileo, localizado na confluência das Ruas Almirante Saddock de Sá e Avenida Epitácio Pessoa, em Ipanema. O comentário se refere à notícia de que o prédio tem sido alvo de dependentes químicos e moradores de rua, que invadem o imóvel para praticar furtos de objetos destinados à venda em ferro-velho.
Responsável pelo processo da massa falida do Grupo Galileo, que abrange a antiga Universidade Gama Filho e prédios no Rio, o juiz já enviou ofícios ao comando do Batalhão da Polícia Militar da área e ao delegado da 14ª Delegacia Policial com pedidos de providências quanto às invasões. Por seu lado, a administração da massa falida mandou erguer um muro com quatro metros de altura e instalou concertinas (tela de arame laminado com pontas).
Apesar da tentativa de dar maior proteção ao prédio, as entradas irregulares continuam a ocorrer, especialmente, pela Avenida Epitácio Pessoa, em razão da existência de uma vigilância mais efetiva na Rua Almirante Saddock de Sá.
De acordo com o juiz, o Rio de Janeiro tem enfrentado, infelizmente, a realidade da invasão de prédios, com o intuito de prática de furtos. Sendo assim a questão é de segurança pública.
PC