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Justiça Itinerante do Registro completa dez anos com festa e homenagens
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 13/09/2024 16:58

As juízas Claudia Motta e Lysia Mesquita posam com a desembargadora Cristina Tereza Gaulia e juíza Andrea Barroso na comemoração 

O projeto Justiça Itinerante do Registro, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, completou dez anos, com bolo, música, festa e homenagens. As comemorações aconteceram no Posto do Sub-Registro, no estacionamento do Juizado da Infância, Juventude e do Idoso da Capital, na Praça Onze, na manhã desta sexta-feira (13/09), e tiveram como convidados especiais as pessoas que estavam em busca de cidadania, através da Justiça gratuita. 

A coordenadora do Programa Justiça Itinerante, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, destacou a importância dos serviços prestados pelo Tribunal de Justiça do Rio através do projeto. Por meio da iniciativa, o Judiciário fluminense vai até as pessoas, levando dignidade e olhando para o presente e o futuro de quem mais precisa de Justiça. 

Sub-registro com os dias contados 

“Percebemos que teríamos de ir além do Sub-registro, diante das necessidades das pessoas de regularização das certidões. Passamos, automaticamente, a fazer uma Justiça Itinerante especializada e com competência no estado inteiro. Recebemos pessoas com problemas de registro, com os mais variados erros, de Angra dos Reis a Varre e Sai. Mas, com o trabalho profícuo e muito eficiente dos juízes, o sub-registro está praticamente zerado no Rio de Janeiro”, anunciou a desembargadora. 

A juíza Claudia Motta, que participa do projeto desde o início, foi uma das homenageadas.  

“Se eu sou a maestrina, a juíza Claudia Motta é o primeiro violino dessa orquestra”, disse a desembargadora Cristina Tereza Gaulia, ao entregar flores para a juíza e saudar todos os funcionários que ajudam no JI Registro. Ela agradeceu o engajamento do Ministério Público e da Defensoria Pública, da juíza Lysia Mesquita e dos demais parceiros fundamentais para o sucesso do projeto. 

Sem esconder a emoção, a juíza Claudia Motta recebeu homenagem especial.  

“Eu estou muito feliz com essa homenagem. Esse é um dos trabalhos mais importantes da minha carreira como magistrada e que me faz ser feliz ao ver a felicidade das pessoas que ganham suas vidas de novo pelas nossas mãos”, afirmou. 

Magistrada que também colabora efetivamente com o projeto do Tribunal de Justiça, a juíza Lysia Mesquita falou sobre o sentimento que desenvolve ao participar do Justiça Itinerante: 

“É um dos trabalhos mais prazerosos porque o resultado é imediato. Conseguimos trazer solução para pessoas que carregam certidões e documentos com erros e elas praticamente renascem aqui. Por isso, é uma emoção muito grande” disse a juíza. 

Trabalho integrado 

Em busca de uma nova Certidão de Nascimento, a freira, da Ordem Irmãs Vocacionistas, Carmélia Conceição Pessoa encontrou no projeto Justiça Itinerante Registro a solução para o seu problema. Nascida em Salvador (BA), a religiosa vai conseguir seu novo documento. A sonhada certidão da freira vai poder ser tirada no Posto da Praça Onze graças ao trabalho desenvolvido em parceria com o Serviço de Promoção à Erradicação do Sub-registro e à Busca de Certidões da Corregeria-Geral da Justiça do TJRJ. 

Natural da Bahia, a  freira Carmélia Conceição Pessoa foi ao Posto do Sub-registro, na Praça Onze,  em busca de uma nova Certidão de Nascimento

“Nosso trabalho, que pode parecer invisível, dá alma à vida das pessoas. Nós buscamos dar identidade a pessoas de todo o país para que elas voltem a ser cidadãs e fazemos isso com muita paixão”, ressaltou  Ana Paula Pacheco, do Sepec, também homenageada pela coordenadora do JI. 

A comemoração pelos dez anos do Justiça Itinerante Registro contou, ainda, com a apresentação da “UPPBAND”, da Polícia Militar, formada pelos sargentos W. Rodrigues, Daniel, Lemuel, pelo cabo Rafael e a soldado Aline, vocalista do grupo. 
 
PF/FS 
Fotos: Brunno Dantas/TJRJ