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Interrogatório da madrasta acusada de envenenar enteados é designado para o dia 15 de maio
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 19/04/2023 19:10

 

                                             Cíntia Mariano Cabral  (máscara) compareceu à audiência e ouviu o depoimento das testemunhas nesta quarta-feira (19/4)

 

A juíza Tula Corrêa de Mello, da 3ª Vara Criminal da Capital, designou o dia 15 de maio, às 16h30min, para continuação da audiência de instrução e julgamento do processo contra Cíntia Mariano Dias Cabral, acusada de envenenar os enteados Fernanda Cabra e seu irmão Bruno, em 2022. Duas testemunhas foram ouvidas na audiência realizada nesta quarta-feira (19/4). Elas não se opuseram a prestar depoimento na presença da acusada.  


Fernanda Cabral, de 22 anos, morreu no dia 28 de março de 2022, após ficar 13 dias internada. Já Bruno, de 16 anos, sobreviveu à tentativa de homicídio ocorrida dois meses depois, em maio do ano passado. Na audiência marcada para o dia 15 de maio serão ouvidas as últimas três testemunhas requeridas pela defesa da acusada. Em seguida, acontecerá o interrogatório da acusada. 


Na audiência desta quarta-feira o primeiro a depor foi o médico Leonardo Dias Ribeiro, que na época das investigações da morte de Fernanda Cabral era diretor do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto. Ele afirmou confiar totalmente no laudo da perita legista Gabriela Graça, que conclui pelo envenenamento como a causa mortis de Fernanda. “Confio, plenamente, no trabalho apresentado pela doutora Gabriela Graça, que considero a perita mais conceituada no estado do Rio de Janeiro”. 


A segunda testemunha a depor foi a médica Marina Lima Silva de Carvalho, que estava de plantão e prestou os primeiros atendimentos a Fernanda. A jovem ficou internada por 13 dias, antes de morrer, no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. A médica disse que o envenenamento foi uma das hipóteses consideradas como causa do quadro clínico da Fernanda, quando ela deu entrada no hospital. 


“Não foi descartada nenhuma hipótese para o diagnóstico do quadro clínico de Fernanda, envenenamento, inclusive, mas a principal preocupação foi tentar estabilizá-la para que fosse transferida para o Centro de Tratamento Intensivo”, disse a testemunha. 


Processo n° 0128915-93.2022.8.19.0001

JM/FS