Com a conclusão, no fim de setembro, da digitalização de todos os processos de presos, de apenados com prisão albergue domiciliar e em liberdade condicional, o juiz Rafael Estrela, titular da Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), aposta na celeridade da tramitação dos processos e da análise da concessão de benefício a que o apenado tenha direito.
"Desde fevereiro, quando o presidente do TJRJ, desembargador Milton Fernandes de Souza, assumiu, foram digitalizados cerca de 70 mil processos. Hoje todos os processos da VEP são eletrônicos. Isso permite que o processo seja movimentado de qualquer lugar, o que torna tudo muito mais rápido. Com um clique, o processo sai da VEP e vai para o Ministério Público, de lá para a Defensoria, depois, retorna para o cartório, enfim, a movimentação torna-se mais célere. Com isso, a análise da concessão de um benefício a que o preso tenha direito pode ser realizada em tempo mais enxuto", afirmou.
Na avaliação do magistrado, a conclusão da digitalização também representa uma economia para o TJRJ.
"Além do processamento mais célere, também poderemos obter estatísticas mais exatas. Além disso, essa digitalização representa economia para o Tribunal em relação a gastos com papel e ocupação de espaço físico. Não podemos esquecer que, até então, a localização física dos processos representava um trabalho muito mais árduo. Hoje, basta digitar o RG do preso e o processo é disponibilizado", avaliou o juiz.
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