Não haverá mandados de busca e apreensão coletivos durante a intervenção federal no Rio. A informação foi dada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Milton Fernandes, na manhã desta quarta-feira, dia 21, durante entrevista à rádio CBN.
O magistrado explicou que os mandados devem ter local determinado, com a informação mais precisa possível, e que não serão de âmbito geral.
"Os mandados são para intervenção em determinado local e em determinada situação", explicou, reforçando que cabe aos juízes decidir sobre os pedidos relativos à busca e apreensão.
Milton Fernandes também reforçou que será mantida a garantia dos direitos individuais, assim como todo o ordenamento jurídico. Assim, o Judiciário fluminense continuará decidindo sobre as questões referentes a crimes estaduais, incluindo o julgamento da progressão penal de presos, que é feito pela Vara de Execuções Penais (VEP).
Nessa terça, o presidente do TJRJ participou de uma reunião com autoridades estaduais e federais, entre elas, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, sobre a intervenção federal na segurança pública do Rio. No encontro, o ministro garantiu que todos os direitos constitucionais e garantias individuais dos cidadãos serão mantidos.
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