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“Mulheres, a Hora e a Voz”: encerramento da exposição contará com programação especial
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 27/05/2019 19:28

Quem ainda não visitou a exposição “Mulheres, a Hora e a Voz – Direitos, Conquistas e Desafios” terá até o dia 31 deste mês para conhecer um pouco mais dos bastidores da luta pelos direitos femininos. No último dia, o visitante contará com uma programação especial de encerramento.

Das 11h50 às 13h, será realizada a palestra “Direitos e Conquistas na Constituição de 1988 e desafio nos tempos atuais”, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, a socióloga e cientista política Jacqueline Pitanguy, a desembargadora Cláudia Pires e o juiz Afonso Henrique Ferreira Barbosa. 

No período da tarde, das 15h às 16h30m, haverá uma visita à exposição mediada pela advogada e coordenadora da Campanha Mulher e Constituinte do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), Comba Marques Porto, e pela curadora da exposição, Silvia Monte. 

Às 16h30, a juíza titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Adriana Ramos de Mello, fará o encerramento do evento.

A exposição

Inspirada pelo aniversário de 30 anos da Constituição Brasileira de 1988 e pela Carta das Mulheres aos Constituintes, proposta pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), a exposição atende todos os públicos, com classificação etária a partir de 11 anos.

Repleto de bustos masculinos, o Salão dos Passos Perdidos, onde está localizada a exposição, foi preenchido com imagens e falas de mulheres que tiveram destaque na luta pelos direitos femininos.

Cada painel mostra uma passagem no tempo: começa na inclusão do termo “mulheres” no preâmbulo da Carta da ONU, passa pelo Brasil dos anos 1970, com a reação contra a violência de gênero, e chega ao Lobby do Batom, no fim da década de 1980. Nos vitrais, fotos e histórias de filósofas e ativistas em prol dos direitos das mulheres.

Na cenografia, destaque para um espelho em que o visitante pode se fotografar com o cartaz das mulheres na passeata do Dia Internacional da Mulher de 1983, no Rio de Janeiro. Em uma das estantes, cinco batons vermelhos podem ser usados para deixar seu recado no espelho. Na escrivaninha no meio do salão foram colocadas diversas referências ao movimento feminista no Brasil: uma réplica da Carta das Mulheres Brasileiras aos Constituintes, uma placa com o lema “Quem ama não mata” e um porta-retrato com uma foto da manifestação de 1983, entre outros objetos.

 

Serviço

Exposição “Mulheres, a Hora e a Voz – Direitos, Conquistas e Desafios”
Entrada gratuita
Horário: De segunda a sexta, das 11h às 19h

Período: até 31 de maio
Local: Museu da Justiça-Centro Cultural do Poder Judiciário

Rua Dom Manuel, 29, Centro

 

SP/FS

Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ