'Cecília vivia em pânico', diz amiga de empresária morta na Austrália
O juiz da 2ª Vara Criminal da Capital, Daniel Werneck Cotta, realizou, na tarde desta quarta-feira, dia 31, audiência de instrução e julgamento (AIJ) da ação penal que apura a morte da empresária brasileira Cecília Haddad, em Sydney, Austrália, em abril. Uma amiga da vítima, que mora na Austrália, foi ouvida através do sistema de videoconferência Scopia Deskstop, e disse que Cecília recebia ameaças do ex-namorado, Mário Marcelo Ferreira dos Santos Santoro.
Segundo a testemunha, Mário Santoro, que está preso, acusado pelo crime, não aceitava o fim do relacionamento. “Cecília vivia em pânico, com medo. Ela estava dormindo na casa de amigos, por causa das ameaças”, afirmou.
Outra testemunha a depor foi a mãe de Cecília. Ela conta que conversava com a filha, ao telefone, quando ouviu barulho e gritos de um homem, pedindo que a empresária abrisse a porta do apartamento. A mãe afirma que reconheceu a voz de Mário Marcelo Santoro e que, após o fato, não conseguiu mais contato com a filha.
Outra testemunha a depor foi o ex-marido de Cecília.
O caso
Cecília Muller Haddad morava e trabalhava em Sydney, Austrália. O corpo da brasileira foi encontrado boiando em um rio, com sinais de estrangulamento. O ex-namorado, Mário Marcelo Santoro, foi preso na casa de parentes no Rio.
Processo: 0156675-56.2018.8.19.0001
MG/ AB