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Infectologista orienta público interno sobre medidas de proteção contra a Covid-19
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 13/08/2020 20:41

 

A situação atual e a recomendação para o retorno no cenário da Covid-19. Este foi o tema da palestra da médica infectologista Danielle Borghi, mestre em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realizada hoje (13/8) para o público interno do Tribunal de Justiça do Rio por meio da plataforma digital Teams.  

No encontro on-line, a especialista destacou a redução do número de transmissões de casos e de óbitos no Estado do Rio de Janeiro como um todo -  havendo diferenças por municípios-, disse que a segunda onda esperada no Rio não ocorreu, e ressaltou que o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e face Shields, é um importante instrumento de combate à doença.   

A médica citou ainda que todos os elos da cadeia de prevenção – monitoramento de sintomáticos, distanciamento social, uso de máscaras, higienização das mãos e do ambiente – são relevantes, assim como a divulgação das informações corretas por meio de campanhas.   

- Se um elo da cadeia for rompido, toda a cadeia vai embora. Todos são igualmente importantes – destacou.   

O diretor do Departamento de Saúde (Desau) do Tribunal de Justiça do Rio, Carlos Henrique de Poubel Ferrari, afirmou que a palestra foi muito didática e reforçou a importância de notificação junto ao Desau em relação aos casos suspeitos ou confirmados. 

 Na presença de algum sintoma ou de contato domiciliar com alguém confirmado ou suspeito de estar com a doença, o paciente deve permanecer em casa e entrar em contato com o Departamento de Saúde (Desau) do Tribunal de Justiça do Rio, que fará o seu monitoramento, bem como agirá para criar uma barreira epidemiológica, identificando os demais integrantes do público interno que tiveram contato com o doente.   

Ferrari destacou que o departamento continua funcionando presencialmente, assim como o Espaço Amil Saúde, localizado no prédio do Museu da Justiça, que atende servidores e seus dependentes.   

- Investimos em EPIs, treinamentos e gerenciamento de casos suspeitos ou confirmados.   

Para o juiz auxiliar da Presidência Marcello Rubioli, as ações do Poder Judiciário fluminense para combater o vírus são seguras.  

- Acredito nos protocolos que foram montados são eficazes. Estamos tranquilizando as pessoas e fazendo-as entender suas responsabilidades na sua própria proteção e na do próximo.   

O diretor-geral de Gestão de Pessoas (DGPES), Gabriel Albuquerque Pinto, lembrou que a administração do TJRJ agiu rapidamente para suspender o atendimento presencial no início da pandemia, o que teria salvado muitas vidas.   

- Agora, o Estado do Rio apresentou um número decrescente de novos casos, o que permitiu um retorno presencial gradual, cauteloso e progressivo. O Judiciário presta um serviço essencial e manteve sua produtividade excelente neste período, mas temos alguns trabalhos que ainda dependem da presença física.   

Ele citou ainda o Ato Normativo Conjunto TJ/ CGJ nº 25/ 2020, que dispõe sobre o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário e aborda as regras de ouro de cuidados para prevenir a infecção pelo coronavírus nas dependências dos fóruns.   

 

Confira os cuidados a serem observados, de acordo com a infectologista:  

 

Uso de máscara de tecido  

- Trocar as máscaras a cada duas ou três horas de uso  

- Acondicionar as máscaras usadas em sacos plásticos  

- Higienizar adequadamente as máscaras antes de reutilizar   

- Usar preferencialmente máscaras com duas a três camadas  

-  Passar a máscara após a secagem  

- Não colocar a máscara no queixo ou na testa  

 

Distanciamento social  

- Evitar aglomerações (elevadores, assentos)  

- Manter a distância durante filas de espera  

- Evitar, quando possível, o contato pessoal entre equipes distintas  

- Usar face shield quando o distanciamento físico não for possível. O equipamento deve ser higienizado após o uso.  

 

Higienização das mãos  

- Antes e após os turnos de trabalho  

- Após contato com superfícies de uso comum  

- Após o uso de banheiros  

- Antes das refeições e preparo de alimentos  

- Após assoar o nariz, tossir e espirrar  

- Após colocar, trocar ou remover as máscaras  

- Evitar o uso de adornos como anéis e alianças, que dificultam a limpeza adequada  

- Usar álcool gel 70% para a higienização das mãos  

  

Limpeza e desinfecção de ambientes  

- Criar cronograma e check list pré-limpeza  

- Check list e monitoramento pós-limpeza  

- Usar preferencialmente álcool líquido 70% para higienizar superfícies