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TJRJ assina Termo de Cooperação Técnica para criação de Escritório Social na Cidade do Rio
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 31/03/2022 21:05

Da esquerda para direita: defensor público Rodrigo Pacheco;  presidente da Alerj, André Ceciliano;  2º vice-presidente do TJRJ, desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio; desembargador Mauro Martins; secretária de Assistência Social, Laura Carneiro; e juiz auxiliar  Luís Geraldo Sant'Ana Lanfredi                       Desembargador e conselheiro do CNJ, Mauro Martins, fala durante cerimônia de assinatura de Termo de Cooperação

 

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro assinou nesta quinta-feira (31/3), juntamente com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Assembleia Legislativa e a Prefeitura do Rio – representada pela Secretaria Municipal de Assistência Social –, Termo de Cooperação Técnica para a instalação do Escritório Social na capital. O projeto, iniciativa do CNJ, por meio do Programa Fazendo Justiça, visa oferecer assistência aos egressos do sistema penitenciário e seus familiares, promovendo a sua reintegração à sociedade com ações de acolhimento, apoio e encaminhamento para uma rede de serviços de proteção e inclusão social, além de outras políticas e programas ofertados pelo poder público. 

Este será o terceiro Escritório Social no estado. Implementados em 2020 e 2021 em Maricá e Niterói, respectivamente, as unidades do projeto nos dois municípios atenderam juntas, em 2021, cerca de 350 pessoas (entre egressos e familiares), segundo o relatório de atividades de monitoramento dos escritórios sociais. A instalação do projeto na capital será um marco importante, já que o Município do Rio concentra grande parte das unidades prisionais do estado: 32 penitenciárias do total de 47.

Para o 2º vice-presidente do TJRJ, desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio, a implementação de uma unidade do projeto na capital será fundamental para a não reincidência dos egressos. 

“A pena não pode ser vista apenas como um castigo. Precisamos pensar na situação do egresso. Para isso conto com a colaboração de todos os atores que aqui estão para executarmos esse projeto no Rio”, reforçou o magistrado. 

Da esquerda para direita: 2º vice-presidente do TJRJ, desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio, ao lado do desembargador Mauro Martins, assina Termo de Cooperação                     2º vice-presidente do TJRJ, desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio, ao lado do desembargador Mauro Martins, assina Termo de Cooperação 

 

O Escritório Social da capital será instalado no território de Bangu, atendendo, principalmente, egressos das unidades prisionais da região e seus familiares.  No entanto, o projeto também receberá todo e qualquer egresso do Município do Rio que buscar assistência. A unidade terá capacidade previamente determinada de 200 atendimentos mensais. O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. 

Presente na cerimônia, o desembargador Mauro Martins, conselheiro do CNJ e supervisor do Departamento de Monitoramento e fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas, comemorou a assinatura do termo de cooperação. 

“Estamos aqui reafirmando uma antiga parceria entre o Tribunal do Rio e o CNJ, buscando o bem comum e fazer Justiça. O Escritório Social vai promover assistência a ex-detentos na porta de saída, oferecendo acolhimento e orientação para quem sai da penitenciária” explicou o conselheiro do CNJ. 

Para o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano, a assistência aos egressos é um tema de grande relevância. 

“Precisamos cuidar dos detentos no sistema penitenciário e quando eles saem também. É fundamental. Estou feliz do Legislativo poder contribuir com essa iniciativa”, destacou. 

Quem compartilhou do mesmo sentimento foi a secretária municipal de Assistência Social, Laura Carneiro. 

“Hoje é um dia especial. Em uma conjugação de esforços, os três Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, estão buscando a reinserção de uma população vulnerável que precisa de atendimento. Precisamos tratá-los com a dignidade que eles merecem”, disse.

O defensor público-geral do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Pacheco; e o juiz auxiliar da presidência do CNJ e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), Luís Geraldo Sant'Ana Lanfredi, também participaram da cerimônia de assinatura. 

IA/FS/MB

Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ