O Conselho Nacional de Justiça instituiu o programa “Começar de Novo”, que visa à sensibilização de órgãos públicos e da sociedade civil para que forneçam postos de trabalho e cursos de capacitação profissional para presos e egressos do sistema carcerário. O objetivo do programa é promover a cidadania e consequentemente reduzir a reincidência de crimes.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi o local escolhido para a entrega do selo de responsabilidade social do Projeto Começar de Novo à primeira empresa fluminense de iniciativa privada a receber a homenagem. A empresa Masan, representada pela diretora executiva Adriana Pinto, recebeu o selo entregue pelo Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Francisco Falcão, nesta segunda-feira, dia 29 de abril. “Não há ressocialização sem trabalho e remuneração digna, buscamos nesse projeto oferecer uma chance real de recomeço a quem precisa”, disse Adriana.
A Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargadora Leila Mariano, reforçou a importância de mais empresas seguirem o exemplo da Masan. “É possível essa ação transformadora, precisamos multiplicar essa prática”.
O projeto social premiado chama-se “Quebrando Barreiras” e busca a reinserção de egressos prisionais oferecendo cursos de qualificação profissional com o objetivo de inseri-los no mercado de trabalho. O projeto já qualificou 11 ex-apenados, sendo sete deles contratados pela empresa.
Estavam presentes na solenidade o Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Francisco Falcão; a Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargadora Leila Mariano; o Corregedor-Geral da Justiça, Des. Valmir de Oliveira Silva; o 1° Vice-Presidente, Des. Nascimento Antônio Póvoas Vaz; o Presidente da AMAERJ, Des. Claudio Dell´Orto; a Presidente da ABATERJ, Des. Gilda Carrapatoso; o Presidente da Mútua dos Magistrados, Des. Antônio Saldanha; o Juiz do CNJ, Dr. Carlos Augusto Direito; os Juízes Auxiliares da Corregedoria, Dra. Adriana Moutinho, Dr. Mário Mazza, Dr. Rafael Estrela, Dr. Paulo Jangutta, Dr. Rodrigo Faria e Dr. Sérgio Ricardo de Arruda Fernandes, entre outros magistrados e servidores.
