A Corregedoria Geral da Justiça homenageou o Desembargador Antonio José Azevedo Pinto, Corregedor-Geral entre o período de fevereiro de 2010 a fevereiro de 2013, em uma solenidade na última quarta-feira, dia 14. Na ocasião foi inaugurado o retrato do homenageado na galeria de fotos dos ex-corregedores do Poder Judiciário Fluminense.

Dentre os que emitiram palavras de carinho e respeito ao Des. Azevedo, estavam a Presidente do TJRJ, Des, Leila Mariano, o Corregedor-Geral da Justiça, Des. Valmir de Oliveira Silva, o Presidente da 13ª Câmara Cível, Desembargador Ademir Paulo Pimentel,e o Juiz Auxiliar da CGJ, Dr. Sérgio Ricardo de Arruda Fernandes.

A Presidente do TJRJ, Des, Leila Mariano, disse que a gestão do Des. Azevedo Pinto se caracterizou por resultados e importantes projetos que hoje, já incorporados no Poder Judiciário, fazem parte da vida forense. Pontuou também “Antonio José é um daqueles colegas de uma gentileza fora do comum, que sempre recebeu a todos com respeito, delicadeza, e com palavras de incentivo. Não foi só na área administrativa que ele se destacou, foi também na área jurisdicional. Foram 18 anos na 2ª Instância e muitas decisões brilhantes. Agradeço ao juiz, ao desembargador, ao administrador, ao colega”.

Segundo o Corregedor-Geral da Justiça, Des. Valmir de Oliveira Silva, a administração realizada pelo homenageado o motivou a estar na Corregedoria e dar continuidade ao eficiente trabalho desempenhado. Destacou o olhar para o social do Des. Azevedo Pinto, que ensejou no projeto de Erradicação do Sub-Registro, recentemente contemplado com o Prêmio de Direitos Humanos da Presidência da República. O Desembargador Ademir Paulo Pimentel falou em nome dos integrantes da 13ª Câmara Cível, frisando:“Azevedo Pinto é um inesquecível integrante da 13° Câmara Cível, membro fundador que durante 18 anos honrou e dignificou a magistratura fluminense”.

O Juiz Auxiliar da CGJ, Dr. Sérgio Ricardo de Arruda Fernandes, que trabalhou ao lado do Des. Azevedo Pinto, quando Corregedor, listou os principais projetos impulsionados pelo Desembargador, como a criação da Central de Autuação, a Central de Arquivamento e a implantação da petição eletrônica. No campo do extrajudicial, o selo digital, a concretização do projeto Pai Presente do Conselho Nacional de Justiça, as unidades interligadas, o concurso para delegações extrajudiciais, as leis que atualizaram a matéria extrajudicial, entre outros. “Gestão pautada em transparência e visibilidade das medidas tomadas e muita firmeza de propósito para conduzir a Corregedoria. Assegurou a segurança, a legalidade, a transparência dos seus atos e paralelamente impulsionou diversos projetos antigos e contemporâneos que visavam a melhoria e controle das atividades judiciais e extrajudiciais no estado. O exercício de seu mandato foi extremamente profícuo com a preocupação constante de que fossem implementadas à luz dos recursos disponíveis, dentre mais escassos que a necessidade, novas medidas voltadas à maior eficiência dos nossos serviços e à melhoria das condições para servidores e usuários em geral”.  O Juiz finalizou dizendo: “A inauguração do retrato dele representa muito mais do que simples formalidade protocolar, traduz em verdadeiro reconhecimento pelo mérito de administrar a CGJ, um dos órgãos mais importantes e complexos do Poder Judiciário e vital para o seu bom funcionamento, com muita sabedoria, correção, cordialidade e eficiência quanto a resultados”.

O ex-Corregedor agradeceu a homenagem e a estendeu a seus familiares e a equipe que trabalhou com ele, de juízes auxiliares e assessores. Pontuou que por circunstâncias do destino, administrar a Corregedoria foi uma das missões impostas a ele. Buscou somar e não dividir ao assumir a função de Corregedor, pautando sua gestão não só na tarefa de corrigir, mas também de “correger”, administrar junto com a Presidência e demais responsáveis. Finalizou afirmando que “Fico feliz em ver que o que iniciei está sendo concretizado pela atual administração do Tribunal, que cumprem a missão institucional de maneira eficiente”.

O querido Desembargador traçou uma carreira profissional de sucesso. Formado pela Faculdade de Direito da UFF em 1967, exerceu a advocacia durante muitos anos. Ingressou no Ministério Público do antigo Estado do Rio de Janeiro em 1972, chegando ao cargo de Procurador da Justiça até que, em 1995, ingressou no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, pelo Quinto Constitucional do MP, na 3ª Câmara Cível. Foi promovido a desembargador em 1997 com a extinção do Tribunal de Alçada Cível, exercendo suas funções na 13ª Câmara Cível, de onde saiu para ocupar, por eleição em 2009, o cargo de Terceiro Vice-Presidente do TJRJ, em virtude da aposentadoria da Desembargadora Valéria Maron. Concomitantemente passou a cumular o cargo de Corregedor-Geral da Justiça em exercício, para o qual foi posteriormente eleito.  Foi também um dos fundadores da Escola Superior do MP e Coordenador da área de Direito Penal da EMERJ, lecionando, também, direito civil e processo cível em diversas universidades.