Em continuidade as audiências públicas para debate sobre a definição de critérios que servirão de base para o remanejamento de servidores de 1ª e 2ª instâncias, o encontro dessa vez reuniu servidores do 1º Núcleo Regional. Ocorrida na última quarta-feira (04), no auditório da CGJ, José Navega Cretton, a audiência pública foi conduzida pelo juiz auxiliar da CGJ, Dr. João Luiz Ferraz de Oliveira Lima e pelo juiz dirigente do 1º NUR, Dr. Mário Henrique Mazza.
Com o auditório lotado, servidores compareceram a reunião para expressar suas opiniões sobre o estudo em questão e para sugerir como a medida pode ser conduzida de forma eficiente levando em consideração a realidade de cada serventia, além do quantitativo de distribuição de feitos.
Para o Juiz dirigente do 1º NUR, Dr. Mário Henrique Mazza, o foco também será a capacitação dos servidores. “Farei uma sugestão à direção da Escola de Administração do TJRJ para que incluam na grade, cursos com aplicabilidade funcional, treinamentos práticos em matérias que o serventuário execute no dia a dia no cartório, para aperfeiçoamento das suas funções”. O magistrado ressaltou: “O trabalho realizado por um servidor adequadamente treinado e capacitado será o mesmo de dois ou até três servidores não treinados. A otimização do trabalho acarretará em mais produtividade. Dessa maneira, a realocação dos servidores e a capacitação dos mesmos são assuntos conexos”.
O juiz auxiliar da CGJ, Dr. João Luiz Lima, acrescentou que “a mudança na área de competência faz parte do trabalho realizado tanto por magistrados como por servidores. O treinamento prático será essencial para a adaptação à nova área de atuação, para aprender as rotinas cartorárias”.
Todos os servidores foram ouvidos com atenção pelos juízes e a reunião foi documentada em vídeo para análise futura das ponderações e sugestões. O juiz auxiliar da CGJ, Dr. João Luiz Lima, informou também que em breve serão realizadas reuniões com chefes de serviço para identificar as peculiaridades de cada competência.
Os servidores podem enviar mais sugestões através do endereço eletrônico: movimento.forense@tjrj.jus.br.
