No dia 20 de maio comemora-se o Dia dos Comissários da Infância, da Juventude e do Idoso e a Corregedoria Geral da Justiça, através da Divisão de Apoio Técnico Interdisciplinar (DIATI), promoveu um encontro com os comissários, na manhã desta segunda-feira (18), no auditório Desembargador José Navega Cretton, localizado no 7º andar do Fórum Central.
Para celebrar o dia desses profissionais, o desembargador Siro Darlan, Coordenador das Varas de Infância, Juventude e Idoso do Estado, foi convidado para participar do encontro. “Fiquei honrado com o convite, pois me sinto parte da família de comissários de Justiça, profissionais que são fundamentais à garantia dos direitos da criança, do adolescente e do idoso”.
Para o desembargador é necessário mais investimento na área de infância e juventude no estado. “No Rio de Janeiro são mais de seis milhões de habitantes, e há apenas cinco Varas da Infância e Juventude. Para dar suporte a tantos processos e poucos juízes dessa área, é imprescindível uma assessoria de comissários, psicólogos e assistentes sociais, eficaz e de qualidade”.
A juíza auxiliar da CGJ, dra. Simone Lopes, que representou a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Augusta Vaz, agradeceu a presença dos comissários e ressaltou a importância de mensurar quantitativamente o trabalho. “As estatísticas buscam criar parâmetros para o trabalho desenvolvido pelo comissariado. Além de padronizar procedimentos, a estatística será importante para a lotação dos futuros comissários, aprovados em concurso, que serão convocados pelo Tribunal de Justiça. Com as estatísticas podemos visualizar as áreas de mais carência e mais demanda.”
A Coordenadora do Serviço de Apoio aos Comissários de Varas da Infância, da Juventude e do Idoso (SECJI), Kátia Ahayde, informou que antes as estatísticas quantificavam de modo genérico as atividades, por isso a necessidade de criar estatísticas que mensurassem de modo mais específico os dados relativos ao comissariado, discriminando melhor as atividades, como é feito atualmente. “O trabalho dos comissariados não se enquadra em linha de produção, entretanto as estatísticas nos darão mais ampla visão do trabalho, até em relação à carência de servidores nesta área” .
A diretora do DIATI, Aparecida Sayão, justificou que o qualitativo das atividades do comissariado é sempre priorizado. “Há sim a necessidade da questão quantitativa, mas jamais esquecemos o valor da qualidade do trabalho de cada um. Fico emocionada em presenciar o comprometimento de vocês, colegas de profissão, em se doar a este trabalho. Essas crianças que atendemos hoje, amanhã estarão no mercado de trabalho, dando sua contribuição para uma sociedade melhor. Estamos tecendo um futuro”.
Para encerrar o encontro, a DIATI homenageou o desembargador Siro Darlan, presenteando-o com uma placa de agradecimento pela parceria e carinho com os comissários de Justiça.
