A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Augusta Vaz, participou na tarde de sexta-feira, dia 15, da cerimônia de entrega dos certificados do Sistema Integrado de Gestão (SIGA), referente ao ano de 2015. Ao todo, foram agraciadas 162 serventias que integram o sistema. O evento aconteceu no auditório da Corregedoria Geral da Justiça, Desembargador José Navega Cretton, localizado no 7º andar do Fórum Central.
Além da corregedora-geral, compuseram a mesa de honra o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho; a desembargadora Maria Angélica Guerra Guedes; a juíza auxiliar da Presidência do TJRJ, Maria Tereza Donatti; o juiz auxiliar da CGJ/RJ, Aroldo Gonçalves Pereira Junior; e o diretor-geral de Desenvolvimento Institucional (DGDIN), João Fernando Coelho.
O SIGA é um conjunto de ações que tem como objetivo o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional e a atualização profissional dos servidores. Nas unidades certificadas, todos os procedimentos para execução dos serviços são padronizados, o que contribui para uma melhor organização das rotinas de trabalho, possibilitando o controle de todas as atividades desempenhadas. A iniciativa traz ainda como resultados: melhoria no desempenho das serventias, aumento na produtividade, redução do acervo cartorário, e maior integração entre os servidores, promovendo a troca de experiências.
Segundo a corregedora-geral da Justiça, o SIGA é um instrumento eficiente, que vem contribuindo para a melhoria da prestação jurisdicional no TJRJ.
“Sem dúvidas, esse projeto é de grande valia para o nosso Tribunal, pois há oito anos, desde que foi implantado aqui, vem proporcionando aumento na produtividade do TJRJ, e com isso uma melhor prestação jurisdicional. Aproveito o momento para manifestar o meu orgulho, ao ver o nosso Tribunal dando passos à frente, no sentido da eficiência”, ressaltou a desembargadora Maria Augusta Vaz.
Para o juiz auxiliar da CGJ Aroldo Gonçalves Pereira Junior, que participou da implantação do SIGA no 5º Núcleo Regional (NUR), quando atuou como titular da 1ª Vara de Barra do Piraí, o sistema proporciona organização cartorária, valorização dos servidores, bem como aumento e eficiência na produtividade.
“Com o SIGA, passamos a ter um norte: sabemos onde e como o processo começa, e quando termina. Assim ficou mais fácil resolver as não conformidades do cartório, e ter uma melhor organização das atividades cartorárias. Quando se tem organização, a motivação entre a equipe aumenta, e com isso, a capacidade para prestar o serviço também aumenta. O sistema valoriza o nosso trabalho”, afirmou o magistrado. E acrescentou: “Eu sempre fui um entusiasta desse sistema, que para mim representa o futuro, algo que inevitavelmente todas as organizações vão ter que adotar um dia”.
SIGA
No Poder Judiciário fluminense, a implementação do SIGA começou em 2008, pela Diretoria Geral de Desenvolvimento Institucional (DGDIN). Atualmente, o trabalho é coordenado pela desembargadora Maria Angélica Guimarães Guerra Guedes e pelo diretor-geral da DGDIN João Fernando de Oliveira Coelho.
O SIGA apresentou, no ano passado, um aumento de 40% no número de unidades que aderiram ao sistema, se comparado a 2014, quando eram apenas 115 serventias. Agora são 162. A adesão ao SIGA é voluntária.
Após a certificação, as serventias são regularmente fiscalizadas por auditores para verificar se os procedimentos estão sendo cumpridos corretamente. As unidades cartorárias são recertificadas anualmente.
