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Corregedor-Geral e juízes auxiliares participam de reunião zonal da OAB e de encontro com juízes do Sul Fluminense
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 23/06/2017 21:52

O Sul Fluminense foi a região escolhida pelo Corregedor-Geral da Justiça, Claudio de Mello Tavares, para mais uma rodada de conversas sobre as necessidades de advogados e juízes para a melhoria da prestação dos serviços jurisdicionais. Hoje de manhã, com os juízes auxiliares Luiz Umpierre de Mello Serra (coordenador do Nujac) e Luiz Eduardo Canabarro, o desembargador participou de reunião zonal da Ordem dos Advogados do Brasil em Barra Mansa seguindo para encontrar, no Fórum de Volta Redonda, juízes do 5º NUR.

Da reunião da OAB participaram presidentes de várias subseções da Ordem naquela região, que ressaltaram, mais uma vez, o ineditismo da iniciativa de um Corregedor-Geral de ouvi-los para tentar acelerar o andamento de processos. Luciano Bandeira, presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-RJ, abriu a reunião falando sobre a felicidade da categoria em ter, em suas reuniões zonais, a presença de um desembargador oriundo do Quinto Constitucional. Ele ressaltou que já são visíveis os avanços nos trâmites dos processos depois que o Corregedor-Geral começou a se reunir com advogados e juízes para ouvir as dificuldades enfrentadas por eles no dia a dia profissional e ajudá-los.

Claudio de Mello Tavares agradeceu a presença de todos e ratificou seu compromisso de acompanhar o trabalho das reuniões zonais dos advogados:

- Os advogados são os que mais conhecem os problemas em seus locais de atuação. O diálogo é fundamental. Todos temos compromisso com o jurisdicionado. A população tem sede e fome de justiça e nunca é demais repetir que justiça lenta é injustiça. Essa troca de ideias nos fortalece para que possamos tentar resolver as dificuldades. Nosso foco principal é a primeira instância, o gargalo da Justiça. Temos carência de mão de obra, mas temos procurado conversar com os juízes sobre a necessidade de ser feita uma boa gestão nos cartórios. As sentenças hoje devem ser sucintas e um juiz tem que conhecer bem seu cartório, se adequar à realidade. O Corregedor tem que ser parceiro do juiz. É inadmissível que um processo demore dez, vinte anos para ser concluído! Hoje há uma demanda volumosa e carência de magistrados e funcionários. O que estamos fazendo? Tentando alternativas para solucionar os problemas. O primeiro passo é o diálogo. O juiz não pode ser um técnico que fica em seu gabinete. Ele tem que administrar o cartório. Devemos nos unir. O cidadão, quando procura um advogado, quer ver a situação dele resolvida. E o mais rápido possível. Por isso faço questão de participar dessas reuniões, mesmo tendo que abrir mão de outros compromissos igualmente importantes.

O juiz Mello Serra falou sobre a criação de um Núcleo de Apoio na Corregedoria Geral da Justiça composto por servidores com foco no processo eletrônico. Eles auxiliam, através do trabalho remoto, juízes que estão assoberbados de trabalho.

- A mobilização das pessoas tem sido a nossa melhor ferramenta. Vocês são os primeiros a nos apontar o que funciona ou não nas Varas. Estamos todos juntos buscando soluções sob a liderança do Corregedor-Geral.

Em seguida, presidentes de diversas subseções da OAB do Sul Fluminense agradeceram o empenho do Corregedor e de sua equipe e relataram alguns problemas enfrentados pelos advogados daquela região como Barra do Piraí, Volta Redonda,  Paraíba do Sul, Vassouras, Valença, Pinheiral, Piraí, Barra Mansa, Mendes, Três Rios e Resende.

Na reunião com os juízes do 5º NUR no Fórum de Volta Redonda, entre eles o diretor interino do fórum, Roberto Henrique dos Reis, e o dirigente daquele Núcleo, Hindenburg Kohler da Silva, o Corregedor-Geral da Justiça, voltou a colocar sua equipe à disposição dos magistrados para tentar resolver o que for possível para agilizar a prestação jurisdicional e falou sobre seu empenho em dialogar com todos visando o cidadão que procura o Poder Judiciário:

- Vim para nos conhecermos melhor e trocarmos ideias. Estamos fazendo o mapeamento do estado e nosso maior problema é a morosidade no andamento dos processos. Temos a crise, que provocou o fim do Geap-C, o corte de cargos e muitas aposentadorias, principalmente na primeira instância. E a realidade é essa: não há como abrir concursos nem contratar mais funcionários. Temos que fazer o melhor que podemos com o que temos em mãos. Hoje, a questão é gestão dos cartórios. Admiro muito o Ministro (João Otávio) Noronha, Corregedor Nacional de Justiça, e temos a mesma visão. Temos que ter uma política voltada para a melhor gestão dos cartórios. Tenho pedido aos juízes que conversem com os servidores e com o seu R.E. (responsável pelo expediente) e que façam sentenças sucintas.

Claudio de Mello Tavares e o juiz Mello Serra explicaram aos juízes a ajuda que tem sido prestada aos magistrados, como o  trabalho remoto de servidores e a realização de treinamento para serventuários. Ambos e o juiz Canabarro ouviram todos os juízes que quiseram se manifestar e indicaram o que poderia ser feito. O desembargador encerrou o encontro voltando a frisar:

- Temos que fazer o possível para prestar um atendimento célere ao cidadão que procura o Judiciário.

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