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Prêmio Patrícia Acioli é lançado pela Amaerj no auditório da Corregedoria Geral da Justiça
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 07/08/2017 19:51

A sexta edição do Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos foi lançada hoje, no início da noite, no Auditório José Navega Cretton, da Corregedoria Geral da Justiça. O concurso foi criado para homenagear trabalhos que contribuam para a sociedade e contempla quatro categorias todas com o tema “Direitos Humanos e Cidadania”: Reportagens Jornalísticas, Trabalhos dos Magistrados, Práticas Humanísticas e Trabalho Acadêmico. As inscrições estarão abertas até 16 de setembro, para todo o Brasil, pelo site www.amaerj.org.br/premio .

Cada categoria terá cinco finalistas. O primeiro colocado de cada uma delas receberá R$ 15 mil, o segundo lugar R$ 10 mil, e o terceiro R$ 5 mil. Os três primeiros ganharão também um troféu, e os demais finalistas terão Menção Honrosa. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão um troféu. A cerimônia de premiação será em 7 de novembro, às 18h, no Tribunal Pleno do TJ-RJ.

Criada em 2012, a premiação celebra a memória da juíza, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, morta em 2011, em Niterói, por policiais militares. A presidente da Amaerj, Renata Gil, agradeceu a presença dos três filhos da juíza Patrícia Acioli e disse que o prêmio é considerado como uma joia pela Amaerj: “É uma das principais premiações no Brasil na área de direitos humanos.”

Noeli  Khichfy, juíza da Vara da Infância e da Juventude de Ponta Grossa (PR), premiada na edição anterior, ressaltou que Patrícia Acioli “foi vítima da pior violência que um ser humano pode sofrer: a covardia” e contou que sua equipe ficou bastante motivada ao receber o prêmio. O presidente do Tribunal de Justiça, Milton Fernandes de Souza, observou que a memória da juíza assassinada em agosto de 2011 extrapolou o âmbito jurídico. Compuseram a mesa também, entre outros, o Corregedor-Geral da Justiça, Claudio de Mello Tavares, o Defensor Público-Geral, André Luis Machado de Castro, e o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Domingos Meirelles. A Orquestra da Providência, do projeto Som + Eu, tocou o Hino Nacional Brasileiro e, depois, Garota de Ipanema, em homenagem aos 90 anos de Tom Jobim.

Em 2016, o Presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto de Figueiredo Caldas, foi o homenageado em 2016 como Hors-Concours. Vencedora da categoria Reportagens Jornalísticas, a matéria do jornal O Globo “Recusas da FAB impedem transplantes de 153 órgãos” revelou que, entre 2013 e 2015, a FAB recusou transporte a 153 órgãos destinados ao transplante. No mesmo período, foram autorizadas 716 viagens de políticos. A reportagem recebeu ainda os prestigiosos prêmios internacionais Rey de España de Jornalismo, na Espanha, e Roche, na Colômbia, além do Prêmio O Globo. O 1º lugar entre Trabalhos de Magistrados foi o juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende (TJ-GO), com o projeto Amparando Filhos – Transformando Realidades com a Comunidade Solidária. Na categoria Práticas Humanísticas, venceu Vitor Alexandre Pordeus da Silva, com Hotel da Loucura – Universidade Popular de Arte e Ciência . Entre os Trabalhos Acadêmicos, a primeira colocada foi Andrea Meyer Landulpho Medrado, com o trabalho “Queremos Manter a Juventude Viva”: A Criação de um Aplicativo Contra a Violência Policial.

 

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