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É possível evitar o diabetes?
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 14/11/2017 19:47

“O diabetes começa muitos anos antes do açúcar aumentar no sangue. Por isso, como forma de prevenção antes da doença se manifestar, as pessoas devem evitar, a todo custo, as três piores escolhas: engordar, não praticar atividade física e se alimentar de forma inadequada”, alertou a especialista em endocrinologia e metabologia e médica do trabalho, Lilian Sznajder, durante a palestra promovida nesta terça-feira, dia 14, pelo Departamento de Saúde (Desau) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

A diretora da Divisão Pericial do Desau abordou em sua apresentação procedimentos para se evitar a doença, principais cuidados e controle,  destacando o Diabetes tipo 2, mais comum nos adultos. Ela ressaltou, porém, que a má alimentação e o sedentarismo está aproximando o Diabetes tipo 2 das crianças e dos adolescentes.

“O Diabetes tipo 2 está se tornando também uma doença cada vez mais comum na infância e na adolescência em razão do perfil atual das crianças e dos jovens, cada vez mais sedentários, praticando menos atividades físicas, ingerindo muitos alimentos industrializados e tornando-se cada vez mais obesas”, avaliou.

Lilian Sznajder aconselhou as pessoas diagnosticadas com diabetes que se procurem mudar seu estilo de vida: “A mudança dos maus hábitos é fundamental para o sucesso do tratamento, como parar de fumar, aumentar a atividade física, melhorar os hábitos alimentares, além de buscar o controle de fatores cardiovasculares como hipertensão e colesterol alto”, destacou.

Diabetes no Brasil

De acordo com pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde em abril desse ano, o número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% no ano passado. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revelou ainda que as mulheres registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 6,3% para 9,9% no período, contra índices de 4,6% e 7,8% registrados entre os homens.

O Rio de Janeiro é a capital brasileira com a maior prevalência de diagnóstico médico de diabetes, com 10,4 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Natal e Belo Horizonte (ambos com 10,1), São Paulo (10), Vitória (9,7), Recife e Curitiba (ambos com 9,6). 

JM/TJRJ

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