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Servidores falam sobre acessibilidade, inclusão e desafios no trabalho
Notícia publicada por ASCOM-CGJ em 21/09/2021 13:23

Banner com icones alternando com fotos da servidora Rita Franco, que atua na Diretoria-Geral de Apoio à Corregedoria Geral da Justiça (DGAPO/DIPAS); da comissária de Justiça, da Infância, da Juventude e do Idoso, Juliana Meireles; Ana Paula Ruas, da Diretoria-Geral de Tecnologia da Informação – DGTEC; o do chefe de serviço do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DEDEP), Marcio Castro; e da Liane Lúcydi Lages, lotada no Serviço de Apoio aos Comissários da Corregedoria

Neste dia 21 de setembro, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a Corregedoria Geral da Justiça, conversou com servidores sobre acessibilidade e inclusão. São, hoje, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, 268 servidores com deficiência.

O chefe de serviço do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DEDEP), Marcio Castro, que é deficiente visual, fala sobre a importância da data e do tema. “Essa pauta é sempre importante ser discutida, para dar visibilidade às pessoas com deficiências no ambiente de trabalho. A acessibilidade é um eixo fundamental da equidade de direito. Todos precisam conhecer o direito de todos”. 

A servidora Ana Paula, integrante da Comissão Permanente de Acessibilidade (COMAI/TJRJ) é deficiente visual e comenta a relevância de trazer o assunto a servidores e magistrados do TJRJ. “Com acessibilidade e inclusão, pessoas com deficiência contribuem para a finalidade do Judiciário: a entrega da prestação jurisdicional”.

Ana Paula é instrutora de cursos de informática para pessoas com deficiência visual da Escola de Administração Judiciária (ESAJ). Ela falou sobre seu trabalho: "Desempenho minhas funções com autonomia gerenciando os e-mails com as demandas do portal e faço testes de acessibilidade nos sistemas e sites”.

 

Romper barreiras

A deficiência não é um fator impeditivo no exercício de atividades para estes profissionais. A Comissária de Justiça, da Infância, da Juventude e do Idoso, Juliana Amaral Meireles, que atua há 19 anos no TJRJ, cadeirante, enfatiza: “O mais importante é não vitimizar a pessoa com deficiência. O que nossa deficiência nos impõe são recursos que garantam o acesso para exercermos com plenitude nossas atividades. E isso é inclusão”.

Liane Lúcydi Lages, lotada no Serviço de Apoio aos Comissários, é deficiente auditiva, e para ela não há limitações para transcender os desafios diários. “É necessário ter consciência da sua deficiência, mas não se excluir da atividade. Peça ajuda, crie formas de conseguir fazer, busque outras alternativas. Mostre que pode colaborar e que é capaz de realizar as tarefas, dentro de suas limitações, com êxito”.

 

Conquistar espaços

Superar os desafios diários faz parte da vida da pessoa com deficiência. Rita Franco, que atua na Diretoria-Geral de Apoio à Corregedoria Geral da Justiça (DGAPO/DIPAS) e é deficiente visual, destaca como se adaptou à utilização do novo sistema. “Ano passado, usávamos o SEI-Processo Administrativo Eletrônico e foi necessário mudar para o Processo Judicial Eletrônico (PJeCOR), que foi um sistema que tive que aprender com certa rapidez, pois o outro estava sendo desabilitado. Pude contar o auxílio dos meus colegas de trabalho”.

Além disso, Rita comenta: “Monitoro a caixa de e-mail da Corregedoria Geral da Justiça, dando encaminhamento devido a todos os e-mails que vêm de outras Corregedorias e do público externo”.

Luana Meira Lopes, Comissária de Justiça e deficiente auditiva, conclui que a sensibilidade e dar espaço para ouvir o outro são ações primordiais para a transformação social. “Se a pessoa sem deficiência não tiver empatia e não quiser ouvir o que nós temos a dizer, se não houver interesse em perceber que as diferenças podem somar, ao invés de subtrair, nós todos estaremos perdendo como sociedade. Não podemos perder de vista que uma sociedade é um coletivo de diferentes pessoas”.

 

Nas fotos: A servidora Rita Franco, que atua na Diretoria-Geral de Apoio à Corregedoria Geral da Justiça (DGAPO/DIPAS); a comissária de Justiça, da Infância, da Juventude e do Idoso, Juliana Meireles; Ana Paula Ruas, da Diretoria-Geral de Tecnologia da Informação – DGTEC; o chefe de serviço do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DEDEP), Marcio Castro; e Liane Lúcydi Lages, lotada no Serviço de Apoio aos Comissários da Corregedoria

Nas fotos: A servidora Rita Franco, que atua na Diretoria-Geral de Apoio à Corregedoria Geral da Justiça (DGAPO/DIPAS); a comissária de Justiça, da Infância, da Juventude e do Idoso, Juliana Meireles; Ana Paula Ruas, da Diretoria-Geral de Tecnologia da Informação – DGTEC; o chefe de serviço do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DEDEP), Marcio Castro; e Liane Lúcydi Lages, lotada no Serviço de Apoio aos Comissários da Corregedoria

 

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