A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Augusta Vaz, participou na sexta-feira, dia 2, do encerramento do seminário “Corrupção e Violência: reféns, até quando?”, que contou com a presença da vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha. O evento, promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), aconteceu no auditório Antônio Carlos Amorim, localizado no 4º andar do Fórum Central.

Durante a conferência, a ministra Cármen Lúcia disse que, apesar de se sentir “desconfortada” com todas as formas de violência e corrupção que atingem o país, não se sente refém, e conclamou a todos a lutar por um país melhor.

“A corrupção e a violência são duas formas de infelicitar a vida da gente. A violência desumaniza a nossa convivência, e a corrupção fere não só uma pessoa, mas todos os cidadãos, e acaba com a confiança entre as instituições e a sociedade. Mas nem por isso me sinto refém delas. Sei que não é fácil, mas temos que lutar contra esse estado de guerra em que estamos vivendo.”

Segundo a ministra, a segurança é dever do Estado, mas isso não impede que a sociedade repense outras formas de atuar contra a violência e a corrupção. “É compromisso de cada um de nós, e não apenas das instituições estatais, pensar formas para que se possa superar este estado de coisas. Somos todos responsáveis por esse país. Somos nós que podemos fazer o Brasil dar certo. Cada um fazendo a sua parte. A corrupção e a violência têm que acabar.”

Além da corregedora-geral, também compuseram a mesa de honra do evento, o presidente do TJRJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho; os desembargadores Cláudio Dell’Orto, Paulo Baldez e o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), juiz Rossidelio Lopes.