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- Corregedoria Geral da Justiça recebe o “Seminário Justiça, Políticas Públicas e Antirracismo”
A Corregedoria Geral da Justiça recebeu, no dia 26 de novembro, o “Seminário Justiça, Políticas Públicas e Antirracismo”. Esse encontro, que ocorreu no Auditório José Navega Cretton, contou com a presença do Juiz Auxiliar da Corregedoria, Dr. Sandro Pitthan Espindola, da Juíza Auxiliar da Presidência, Dra. Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, e da Presidente do Instituto Pretos Novos, Sra. Merced Guimarães dos Anjos, na Mesa de Abertura.
Dr. Sandro Pitthan Espindola destacou: “É sempre importante, principalmente numa instituição como o Tribunal de Justiça, debatermos o racismo que estrutura a nossa sociedade e que teima em permanecer, para muitos, invisível”.
Esse evento foi dividido em dois painéis:
O primeiro tratou do tema “Gênero, raça e diversidade e os desafios das mulheres negras nos espaços de poder”, que teve como palestrantes, a Juíza de Direito do TJRS, Dra. Flávia Marciano Monteiro, especialista em Direito Público, e a Gestora Pública e Presidente da Fundação João Goulart, da Prefeitura do Rio de Janeiro, Sra. Rafaela Bastos, e, como mediadora, a Sra. Roberta Cristina Bastos Barretos, Assistente Social do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Especialista em Direitos Humanos pela Universidade Candido Mendes e que compõe o Grupo de Trabalho Mulheres Negras.
E o segundo painel teve como tema “População Negra e a desigualdade racial no acesso à Justiça: desafios e possibilidades”, mediado pela Sra. Michelle Villaça Lino, Psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Doutora em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ e também compõe o Grupo de Trabalho Mulheres Negras, com as participações da Doutora em Serviço Social, a Professora Vanessa Cristina dos Santos Saraiva, e da Doutora em Direito, a Pesquisadora Inara Flora Cipriano Firmino.
Esse Seminário contou, ainda, com a exibição do filme “M8 - Quando a morte socorre a vida - 2019” - Uma produção Migdal Produções e Distribuição Paris Filmes, na Sala Multiuso do Museu de Justiça. Esse filme, baseado no livro homônimo de Salomão Polakiewicz, conta a história de um jovem preto da periferia do Rio de Janeiro que ingressa na faculdade de medicina por meio das cotas. Ele tenta desvendar o mistério de um cadáver que não tem identificação e está disponível para estudo nas aulas de anatomia.
A exibição do filme foi potencializada com debate realizado pela professora Ana Paula Procópio, assistente social, doutora em Serviço Social pela UFRJ e Thaís Lourenço, psicóloga clínica, Mestra em Relações Étnico-raciais - CEFET/RJ, Coordenadora Adjunta da Comissão Especial de Relações Étnico-raciais do Conselho Regional de Psicologia - Rio de Janeiro, sendo mediado por Tatiana Oliveira Moreira, psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Mestre em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ.
Depois da exibição do filme, no “Cine Debate”, o Desembargador Wagner Cinelli, Presidente dos COGENs 1º e 2º grau, enfatizou sobre o compromisso deste Tribunal de Justiça no combate à discriminação, violência, assédio e qualquer tipo de preconceito.