Evento da Emerj debate o combate à discriminação - Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Evento da Emerj debate o combate à discriminação
Na véspera em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, participou da mesa de abertura do evento “Diversidade e Multiculturalismo no Mundo: Direitos Humanos, Interseccionalidade e Combate à Discriminação”, na Escola da Magistratura (Emerj).
“Um dos problemas que atinge não só o nosso país, mas o mundo, é o debate muito raso sobre questões importantes. Eu fico muito feliz em participar de um evento da Escola da Magistratura, no qual temas sérios, relevantes e sensíveis são discutidos com a profundidade e a seriedade que merecem”, destacou o corregedor.
O encontro, nesta terça-feira, 9 de dezembro, promovido pelos Fóruns Permanentes de Direitos Humanos e do Direito da Antidiscriminação da Diversidade Sexual da Escola, reuniu magistrados, outros profissionais do Direito e educadores.
“A Emerj é um espaço de construção da cultura da paz, respeitando as várias percepções que as pessoas têm das suas vidas, das vidas dos outros, dos seus mitos e dos seus símbolos”, pontuou o desembargador Cláudio dell’Orto, diretor-geral da Escola da Magistratura.
O presidente do Fórum Permanente de Direitos Humanos da Emerj, desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, ressaltou a importância de revisar a cultura brasileira em relação ao conceito de masculinidade: “É preciso que olhemos adiante, sejamos progressivos, para entendermos a diversidade e chegarmos a um ideal de Justiça, condizente com os princípios da Constituição Federal.”
“Direitos humanos são processos de luta diária e devem ser aplicados a todas as pessoas”, concluiu o juiz Eric Scapim, presidente do Fórum Permanente do Direito da Antidiscriminação da Diversidade Sexual.
Participaram dos painéis a promotora Claudia Ferreira Mac Dowell (MPSP), a defensora pública Patrícia Fonseca de Oliveira, a desembargadora federal Cláudia Franco, a pesquisadora Sara Wagner York, o advogado Sandro Gaspar Amaral e o juiz André Souza Brito.
NM/ASCOM
